Após reclamações de vários clubes brasileiro, a CBF passou a considerar a possibilidade de implementação da tecnologia do impedimento semiautomático no VAR. O mecanismo foi utilizado durante a Copa do Mundo do Catar em 2022 e já está em uso na Europa.
A entidade máxima do futebol brasileiro abriu conversas com a empresa responsável pelo VAR do Brasileirão para discutir essa possibilidade. A empresa, chamada Hawk-Eye, é a mesma que fornece a tecnologia para a FIFA e a UEFA.
CBF e tecnologia do VAR
Os principais pontos a serem analisados pela CBF para implementação da tecnologia são os custos e a infraestrutura dos estádios para receber o mecanismo. Para instalação do impedimento semiautomático, são necessárias 12 câmeras extras em cada estádio.
A questão da infraestrutura já representa um empecilho em alguns locais, como São Januário e o estádio Nabi Abi Chedid. Em função de seu tamanho, os estádios limitam a instalação de câmeras, o que também explica a baixa qualidade das imagens do VAR em jogos realizados nos campos quando são traçadas as linhas para checagem de impedimentos.
Diante dessa discussão, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Semene, falou que a tecnologia da linha do impedimento do VAR do Brasileirão é confiável, não havendo erros nesta edição da competição. “A gente está levantando a possibilidade de utilizar. Tirar da mão do humano. Se houve erro, foram dois no ano passado”, declarou.