Organizada do Bahia denuncia oficialmente perseguição contra o clube
Na manhã do último domingo, 12 de maio de 2024, a cidade de Salvador foi cenário para a operação policial denominada ‘Clássico da Paz’. A ação conjunta entre a Polícia Civil e Militar teve como foco a busca e apreensão na sede da conhecida torcida organizada Bamor, além de endereços ligados a membros suspeitos de atividades ilícitas.
A operação gerou ampla repercussão. Com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, as autoridades sinalizam uma postura firme contra a violência nos estádios e no entorno. Celulares, tablets, notebooks e computadores foram apreendidos, intensificando as investigações sobre a tentativa de homicídio ocorrida em abril.
O que diz a Torcida Bamor sobre as acusações?
Em resposta às ações, a Torcida Bamor expressou, por meio de suas redes sociais, descontentamento em relação às investigações, mencionando sentir-se perseguida. A nota divulgada enfatiza que, apesar das buscas, nenhum item proibido foi encontrado e nenhum de seus membros foi detido, reafirmando o compromisso da torcida com práticas legítimas e colaborativas com as autoridades.
Ademais, a Bamor prometeu que qualquer membro que for legalmente acusado e condenado, enfrentará as consequências estipuladas em seu estatuto, incluindo a expulsão. Este posicionamento revela uma tentativa de manter a integridade de sua imagem e de seus integrantes, ao mesmo tempo que busca mostrar abertura para a colaboração com a justiça.
Conclusivamente, enquanto a Torcida Bamor enfrenta esses desafios legais e de imagem pública, a operação ‘Clássico da Paz’ pode servir como um ponto de inflexão. A torcida tem agora a oportunidade de redefinir sua posição dentro do cenário esportivo baiano, reforçando seu comprometimento com a paz e a legalidade nos eventos esportivos.