Para quem “não gastaria milhões”, Bahia tem prioridade com três do futebol europeu
O Bahia, conhecido clube do futebol brasileiro, passa por um período de cautela em relação às contratações na próxima janela de transferências. De acordo com declarações recentes do técnico Rogério Ceni, o time não pretende fazer grandes investimentos em novos jogadores nos meses de julho e agosto. Essa decisão segue a tendência observada até agora, indicando um planejamento mais conservador em termos financeiros.
Apesar dessa posição mais reservada quanto à aquisição de novos talentos, o Bahia avalia a situação de três atletas que estão no final de seus empréstimos com clubes europeus. Esses jogadores são Vitor Hugo, André e Diego Rosa, cujos contratos de empréstimo expiram no fim de junho após o término da temporada na Europa.
Qual a previsão para os jogadores emprestados ao finalizar seus contratos na Europa?
Vitor Hugo, zagueiro que estava vinculado ao Panathinaikos da Grécia, teve uma temporada de altos e baixos. Apesar de ter começado como titular em oito partidas, ele não conseguiu consolidar sua posição e seu futuro no clube grego parece incerto, apesar de haver uma cláusula de compra em seu contrato.
A volta de Vitor Hugo ainda é uma possibilidade, especialmente considerando que o Bahia atualmente conta com poucos zagueiros canhotos, sendo o argentino Cuesta o principal deles. A decisão final, porém, depende da avaliação técnica de Rogério Ceni e de como o clube pretende se organizar defensivamente para o restante da temporada.
Diego Rosa: Um caso de recuperação e novas oportunidades
Por outro lado, Diego Rosa, que jogou 15 vezes pela segunda divisão do futebol belga pelo Lommel, parece ter encontrado seu espaço no futebol europeu. Após desabafar sobre sua situação pouco destacada no Bahia e até ponderar abandonar o futebol, Rosa foi apoiado pelo clube e teve uma segunda chance no Lommel, onde seu desempenho foi notavelmente melhor.
Já o lateral-direito André, emprestado ao Estrela Amadora de Portugal, não teve oportunidades na equipe principal e atuou apenas em uma partida pelo time sub-23. Com concorrência forte no Bahia pela titularidade, sua continuidade no futebol europeu através de um novo empréstimo parece ser o caminho mais provável.
É certo que Jhoanner Chávez, lateral-esquerdo que estava no Bahia, já está de saída definitiva, tendo sido vendido ao Lens da França numa transação recordista para o futebol do Nordeste. Este movimento realça a estratégia do clube de valorizar ativos e gerar recursos, o que pode influenciar na maneira como o Bahia aborda esta janela de transferências.
Concluindo, embora o Bahia mostre um perfil mais conservador neste momento, a situação dos jogadores que retornam de empréstimo na Europa e as necessidades do elenco ditarão os próximos passos do clube na gestão do seu plantel para o restante da temporada. Avaliar esses atletas e tomar decisões acertadas será crucial para o sucesso do time no cenário competitivo atual.