John Textor está chorando as pitangas: Clube pode ser rebaixado em punição imediata
O empresário estadunidense John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, enfrenta uma crise financeira com o Lyon, clube francês que também faz parte de seu portfólio de investimentos. Segundo o jornal francês ‘L’Équipe’, o Lyon precisa gerar 100 milhões de euros em negociações de jogadores até o fim da janela de transferências, que se encerra no dia 30 de agosto, para evitar sanções severas.
A situação do Lyon se complicou após o clube não passar na avaliação da Direção Nacional do Controle de Gestão (DNCG), órgão responsável por fiscalizar as finanças dos clubes na França. A reprovação nesse exame financeiro coloca o Lyon sob risco de sanções que podem incluir o rebaixamento automático, caso não consiga ajustar suas contas a tempo.
Em um esforço desesperado para cumprir as exigências financeiras, Textor colocou todo o elenco do Lyon à venda. No entanto, até agora, o clube arrecadou apenas 25 milhões de euros, um quarto do necessário.
Essa situação lança luz sobre a gestão de Textor, que, recentemente, fez críticas à falta de fair play financeiro no futebol brasileiro. Durante uma entrevista, o empresário mencionou o Bahia como um exemplo do impacto que o influxo de capital externo pode ter na competitividade dos campeonatos nacionais.
“O Brasil trouxe o dinheiro do petróleo para casa. Se não fizermos nada, se não criarmos um teto salarial, o Bahia vai ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos”, declarou Textor, demonstrando preocupação com a influência financeira desproporcional que certos clubes podem adquirir.
A crise no Lyon reflete a complexidade e os desafios da administração de clubes em diferentes mercados, onde as regras de gestão financeira variam significativamente, impactando diretamente a viabilidade e o sucesso das operações de Textor no futebol europeu.