Rogério Ceni foi surpreendido com demissão confirmada na madrugada

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A demissão de Rogério Ceni do comando técnico do Flamengo, em julho de 2021, pegou a torcida e o elenco de surpresa. Contratado em novembro de 2020, Ceni chegou ao clube com a missão de manter o alto nível de desempenho da equipe, que vinha de conquistas importantes sob o comando de Jorge Jesus. Apesar do título do Campeonato Brasileiro de 2020, Ceni enfrentou uma série de desafios, entre lesões no elenco, ajustes táticos e pressão da torcida.

A passagem de Ceni pelo Flamengo foi marcada por altos e baixos. Apesar do título nacional, a equipe oscilou em competições importantes, o que levou a críticas ao seu estilo de jogo e à forma como lidava com o elenco.

A pressão aumentou quando o Flamengo começou a apresentar resultados irregulares no início do Campeonato Brasileiro de 2021, além de tropeços em competições como a Libertadores. A cobrança por resultados rápidos, somada a um vestiário exigente, tornou o ambiente no clube cada vez mais delicado.

A demissão veio após uma série de partidas em que o Flamengo não conseguiu corresponder às expectativas. A diretoria, que já vinha monitorando alternativas, optou pela saída do treinador em busca de uma recuperação na temporada. A decisão gerou repercussão imediata entre os torcedores e dividiu opiniões sobre o trabalho de Ceni, que, apesar de contestado, também havia conquistado a Supercopa do Brasil e o Campeonato Carioca.

O desligamento de Ceni evidenciou a pressão e as expectativas gigantescas que envolvem o comando técnico do Flamengo. Após sua saída, o clube contratou Renato Gaúcho para tentar recolocar o time no caminho das vitórias. O episódio reforçou a cultura de cobranças intensas no Flamengo, um clube onde a margem para erros é pequena, especialmente para treinadores que assumem o desafio de manter o rubro-negro no topo do futebol brasileiro e continental.