Já foi presidente do Bahia e agora é dono de quatro equipes

Foto: Reprodução/Preto Tricolor

Guilherme Bellintani, ex-presidente do Esporte Clube Bahia, vem inovando o cenário do futebol brasileiro com a criação da primeira holding nacional de clubes de futebol, a Squadra Sports. Esta empresa já assumiu o controle de quatro equipes brasileiras, montando uma rede que busca ampliar sua presença no esporte nacional e internacional.

Neste ano, a Squadra Sports adquiriu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Londrina, que participa da Série C do Campeonato Brasileiro. Além disso, a holding passou a controlar o Ypiranga, um dos clubes mais tradicionais da Bahia, o Linense, da segunda divisão paulista, e adquiriu metade do VF4, time paraibano. Esses movimentos estratégicos marcam uma nova fase no gerenciamento e expansão de clubes de futebol no Brasil.

Como a Squadra Sports planeja crescer?

A Squadra Sports, sob a liderança de Bellintani, se prepara para realizar sua primeira rodada de captação de investimentos. O objetivo é angariar recursos para ampliar ainda mais suas operações, incluindo a absorção de mais dois clubes brasileiros e um clube em Portugal. Esta estratégia visa solidificar a presença da holding tanto em território nacional quanto europeu.

O modelo de negócios da Squadra prevê várias rodadas de investimento entre 2024 e 2030, com o objetivo de tornar a operação rentável. Estima-se que o projeto necessite de 30 milhões de euros, algo em torno de 180 milhões de reais, para seu pleno desenvolvimento até 2030, sendo a primeira rodada responsável por levantar um terço desse montante.

A expansão da Squadra Sports inclui a aquisição de dois novos clubes, um localizado no Rio de Janeiro e outro na região central do Brasil, com possíveis alvos em Goiânia e Brasília. A estratégia é abranger 60% da população brasileira em um raio de até 500 quilômetros, o que representa uma base significativa de jovens talentos potenciais.

O foco principal da Squadra é a formação de novos jogadores, projeto que promete envolver 700 atletas em desenvolvimento e 300 já competindo nas principais divisões do futebol brasileiro, além de parcerias na Europa. Com isso, Bellintani não enxerga os clubes das Séries A e B como concorrentes, mas como clientes em potencial, criando um ecossistema integrado no futebol.