Rogério Ceni alcançou marca que nenhum treinador conseguia pelo Bahia há 17 anos

Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia

O Bahia vive um momento de transformação sob a gestão do Grupo City. Desde a chegada de Rogério Ceni em setembro de 2023, o cenário tem mudado com estratégias de longo prazo e estabilidade técnica. Ceni, um dos mais respeitados treinadores da nova geração, firmou um contrato que vai até dezembro de 2025, sinalizando um compromisso com projetos a longo prazo.

Em 2024, o Bahia experimentou uma temporada única, algo incomum na trajetória do clube. Com Ceni à frente, foi possível realizar um planejamento mais consistente, participando ativamente da montagem do elenco e das decisões estratégicas. Este cenário representa uma ruptura com o passado do clube, conhecido por mudanças frequentes de técnicos, uma constância há quase duas décadas.

Bahia não completava temporada com o mesmo treinador há quase 20 anos

A última vez que o Bahia completou uma temporada inteira com o mesmo treinador foi em 2007, durante a campanha na Série C do Campeonato Brasileiro. Naquela ocasião, Arturzinho comandou o time do início ao fim, refletindo um período de estabilidade que ajudou o clube a alcançar seus objetivos de acesso. Desde então, o clube passou por várias mudanças no comando técnico, com frequência de mais de um técnico por temporada.

Entre 2008 e 2023, o Bahia experimentou pelo menos uma troca de treinador a cada ano. Em cinco dessas temporadas, o time teve quatro técnicos ao longo do ano, o que aconteceu pela última vez em 2017, com Guto Ferreira, Jorginho, Preto Casagrande e Carpegiani. No último ano antes da SAF, 2022, o Bahia contou com três treinadores: Guto Ferreira, Enderson Moreira e Eduardo Barroca.

Após dois anos de gestão do Grupo City no futebol, Renato Paiva e Rogério Ceni foram os únicos técnicos contratados. A instabilidade no comando, antes considerada normal, começou a ser revisada com a chegada do Grupo City e sua visão estratégica global aplicada ao futebol.