Veja quais foram os maiores personagens do Bahia na conquista do Brasileirão de 1988

O ano de 1988 foi simplesmente extraordinário para o Bahia. Após quase 30 anos do lendário título de 1959, o Tricolor começou o ano com grande sede de vencer e grandes coisas estavam por vir.

O Bahia estava com bons ‘problemas’. A equipe tricolor não encontrava adversários à altura dentro de casa, a grandiosa Bahia e já era bicampeã estadual. Por conta disso, decidiu que apenas isso não bastava, e o presidente do clube, Paulo Maracajá, trouxe o técnico Evaristo de Macedo para a temporada, com a missão de levar o clube ao título do Campeonato Brasileiro.

Com Paulo Maracajá, o Bahia teve um grande crescimento, sem dúvidas, mas esse título também veio por conta dos seus grandes jogadores.

Principais jogadores do time

Ronaldo, substituto de Sidmar, destacou-se com reflexos afiados na final contra o Inter. Zanata, o lateral-direito técnico, era um ídolo, mas partiu para o Palmeiras durante a temporada. Tarantini o sucedeu, adicionando força defensiva.

Na defesa, João Marcelo, calmo e técnico, manteve a solidez. Pereira, outro zagueiro, deixou o clube sem contrato, mas contribuiu imensamente. Claudir, com seu físico, reforçou a linha defensiva.

No meio-campo, jogadores como Gil, valente e oportunista, e Paulo Rodrigues, elegante e preciso, brilharam. Zé Carlos, com sua habilidade e cruzamentos precisos, e Bobô, o grande craque, lideraram o ataque e o meio de campo, com Charles também se destacando.

Outros jogadores, como Osmar, Charles, Renato, Sandro, e Marquinhos, contribuíram para a vitória. O título marcou o Bahia e cimentou a lenda de Bobô como um dos maiores craques do clube.

E claro, Evaristo de Macedo, lendário jogador de Flamengo e Barcelona que também se tornou um grande ídolo do Bahia pelo título incrível.

O Bahia conseguiu a vaga no mata-mata por ser o maior pontuador entre todos os não classificados, já que no seu grupo na segunda fase, o Vasco da Gama já classificado pela primeira fase ficou novamente na zona de classificação, por isso, o Bahia herdou a vaga.

A campanha foi recheada de incríveis triunfos sobre gigantes como a vitória por 1 a 0 diante do Flamengo em 18/09/88, sem contar do 2 a 0 em pleno Morumbi diante do São Paulo e como esquecer de quando o Palmeiras enfrentou a força da Fonte nova perdendo por 1 a 0, ambos esses jogos aconteceram em 22/10/88 e 30/10/88, respectivamente.

O Bahia ainda fez a fila no futebol paulista, massacrou o Santos que tinha Sócrates por 5 a 1 e não tomou conhecimento do Corinthians o vencendo por 2 a 0.

O Mata-mata

No mata-mata, o Bahia não soube mais o que era perder e despachou o Sport após dois empates, venceu o Fluminense nas semifinais em um histórico jogo com 110 mil pessoas na Fone Nova.

Na grande final, o Bahia veio desfalcado, mas conseguiu vencer o Internacional em casa por 2 a 1, de forma heroica de virada, com dois gols de Bobô e na volta segurou o Inter fora de casa, sendo campeão.