Desde que o Bahia foi negociado com o Grupo City investimentos começaram a ser feitos. R$ 90 milhões já foram investidos na compra de jogadores para a temporada 2023 e mais ainda deverá ser aportado nos próximos anos. Mas, não é só isso, já que a folha do clube também será elevada, para brigar por Libertadores.
“Vamos construir uma relação com a torcida normal e natural. Não vamos construir. Está construída. Vamos continuar. Isso significa que, voltando um pouco, o clube não é nosso. O clube é da torcida, é da Bahia”, disse o dirigente do Grupo City, Ferran Soriano, em coletiva logo após a assinatura da venda.
Existe uma obrigação contratual indicando que a folha seja superior a R$ 120 milhões por ano caso o time esteja na Série A e de R$ 77 milhões em caso de disputa da Série B. Porém, uma variável diz que também pode ser 60% da receita bruta da SAF, desconsiderando os valores citados anteriormente.
Para efeito de comparação, a folha máxima do Bahia nas últimas vezes que jogou na elite, fora 2023, variou entre R$ 80 e R$ 88 milhões. Neste ano, Thaciano, Gilberto e Yago Felipe são os mais bem pagos, recebendo R$ 500 mil cada um. A tendência é que jogadores com salários mais altos cheguem na próxima janela.
“Vamos curtir a viagem. É uma viagem. O poeta Vinícius de Moraes dizia que, para fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza. A tristeza faz parte da vida. Vamos estar juntos no triunfo e também na derrota. Vamos curtir a viagem. A viagem é longa e vai nos levar a um bom lugar. Raramente você reflete depois de um triunfo. Na derrota, você é obrigado a pensar, a refletir. A derrota é uma oportunidade para aprender e crescer. Vai ser assim, e vamos fazer o caminho juntos”, comentou.