Rasparam o cabelo de Rogério Ceni na Seleção Brasileira e deixaram ele revoltado
Rogério Ceni estreou pela Seleção Brasileira na Copa das Confederações de 1997, participando do primeiro jogo contra o México ao entrar no final da partida. Durante o torneio, ocorreu um desentendimento entre Ceni e o técnico Zagallo, embora os detalhes específicos não tenham sido revelados na época.
Em um episódio peculiar, todos os jogadores, incluindo o goleiro, passaram por um corte de cabelo coletivo, uma prática que não visava zoar apenas Ceni. A reação dele ao comportamento dos colegas durante o corte de cabelo foi de extrema irritação, levando-o a expressar suas reclamações publicamente e a se isolar dos companheiros de equipe.
Após a Copa das Confederações, Zagallo optou por não convocar mais Rogério Ceni para a continuidade do ciclo da Seleção, resultando em sua ausência na Copa do Mundo de 1998. Anos mais tarde, em 2009, no livro “Maioridade Penal”, o ex-goleiro disse que Júnior Baiano e Flávio Conceição foram os responsáveis pelo corte, com ele tentando evitar sem sucesso.
“Ó, o negócio é o seguinte: não quero raspar. Não tô a fim de brincadeira, não vou brigar, mas comigo, por favor, não!”, disse. “Alguém, não vi direito quem, passou a máquina e tirou uma faixa do meu cabelo. Esperei os caras saírem do quarto, e sem outra opção, raspei a cabeça. Mas fiquei pê da vida”, disse Rogério Ceni.
Após o incidente, Ceni mudou seu comportamento, optando por passar mais tempo assistindo filmes no hotel do que interagindo com os colegas de time. Essa postura isolada desagradou a comissão técnica, resultando na sua convocação apenas após a saída de Zagallo da Seleção Brasileira, após a Copa do Mundo de 1998, jogando os Mundiais de 2002 e 2006.