O ambiente não está nada bom no Bahia, após a derrota para o América Mineiro, a equipe de Rogério Ceni não depende mais apenas de si para não cair para a segunda divisão, o Tricolor de Aço precisará vencer o Atlético-MG e torcer para que Vasco ou Santos tropecem contra Red Bull Bragantino e Fortaleza, respectivamente.
Para piorar a situação, os muros do CT Evaristo de Macedo foram pichados, além disso, fotos de jogadores foram colocados em sacos pretos que simulam cadáveres, os atletas ameaçados foram Ademir, Vitor Hugo, Kanu, Cicinho e Everaldo, além deles, Carlos Santoro, diretor executivo de futebol do Bahia, também foi ameaçado.
O atacante Ademir foi um dos personagens da derrota para o Coelho no último domingo (03), o ponta fez o segundo gol da equipe e diminuiu o placar para 3 a 2, mas acabou perdendo um sem goleiro, o tento colocaria o Esquadrão fora da zona de rebaixamento e a equipe de Ceni chegaria na última rodada dependendo apenas dela para se safar do Z-4.
Sem Série A, sem dinheiro?
Em caso de rebaixamento, o Bahia não terá o mesmo investimento que teria se ficasse na Série A. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o Grupo City irá investir R$ 300 milhões no Tricolor de Aço caso a equipe permaneça na primeira divisão, esse investimento transformaria o Bahia na segunda equipe com o maior orçamento na temporada de 2024, atrás apenas do Flamengo.
Ainda de acordo com Nicola, o treinador Rogério Ceni deve ficar na equipe mesmo que o Esquadrão seja rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, vale destacar que Ceni já foi campeão da segunda divisão com o Fortaleza, título que o Bahia ainda não possui.
Bahia e Atlético Mineiro se enfrentam amanhã (06), às 21h30 (horário de Brasília), na casa do Tricolor, a Arena Fonte Nova.