O lateral-direito Dani Alves segue preso preventivamente após ser acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona. Ele aguardará o julgamento na cadeira, que será realizado nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro.
O jogador prestou um novo depoimento na semana passada e seus advogados vão apresentar um documento para tentar provar a inocência do seu cliente.
Nova versão de Daniel Alves
Durante o depoimento, Daniel Alves mudou mais uma vez sua versão da história e disse que estava embriagado quando se relacionou com a jovem. Desse modo, ele estaria dizendo à Justiça que não “estava 100% em condições” e, portanto, não tinha noção do que estava fazendo.
Para ajudar a comprovar o depoimento, a defesa do atleta apresentará os recibos fiscais das compras de bebidas feitas por Daniel no dia do incidente. Na Espanha, o consumo de álcool pode ser um atenuante em vários casos, como explicou o jornal local La Razon.
“A atual regulamentação do Código Penal contempla como desculpa a intoxicação plena pelo consumo de bebidas alcoólicas (…) desde que impeça o sujeito de compreender a ilegalidade do ato ou atuar de acordo com esse entendimento, exigindo também como requisitos que tal estado [de embriaguez] não tenha sido provocado para a finalidade da prática da infração penal e que a sua prática não tenha sido ou devesse ter sido prevista”, publicou.
Além do documento, a defesa pedirá para Joana Sanz, ex-esposa de Daniel, prestar depoimento para exemplificar como o jogador se portava nas relações íntimas quando estava sob efeito do álcool e como ele chegou em casa na manhã após o ocorrido na boate.