Com aporte financeiro do Grupo City, o Bahia mudou sua postura no mercado de transferências. Não apenas na filosofia de contratação de jogadores, como Jean Lucas e Caio Alexandre, mas também na manutenção de peças importantes, como Cauly.
Entretanto, o Tricolor de Aço nem sempre teve força no mercado e já liberou um volante de graça para um pequeno clube de Santa Catarina. Na sequência, o mesmo apareceu registrado no São Paulo e a diretoria do Esquadrão não acreditou no negócio.
Bahia deixou volante sair de graça
O caso aconteceu em 2015 e envolveu o volante José Artur, que integrava a equipe sub-20 do Bahia. Reserva do Esquadrão, o jogador de apenas 19 anos na época pediu para deixar o clube e a diretoria acertou com o Juventus de Jaraguá do Sul, um modesto clube de Santa Catarina.
O contrato, com validade de três anos, até foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Entretanto, uma semana depois, José Artur aparece no BID como emprestado para o São Paulo até junho de 2016, gerando surpresa nos clubes envolvidos.
O Bahia informou que o jogador foi liberado pela diretoria para procurar um novo clube e que a rescisão do vínculo foi realizada de maneira amigável. Ou seja, o contrato de empréstimo não teria partido do Tricolor de Aço.
Com isso, Paulo Matos, diretor executivo do Juventus-SC na época, explicou como aconteceu a operação envolvendo o meio-campista e o São Paulo. “Antes de deixar o Bahia, o Juventus já tinha mapeado e feito um banco de dados sobre José Artur. Então, ele terminou o contrato com o Bahia, e nós o contratamos. Posteriormente, o emprestamos ao São Paulo, que também estava mapeando o jogador”, declarou.
Quando José Artur foi contratado, o Juventus-SC estava em recesso e o jogador sequer entrou em campo pela equipe. “O time não conseguiu subir para a primeira divisão, e aqui não tem Copinha no segundo semestre. O clube está em recesso. Só volta em janeiro”, completou Paulo.