O Ba-Vi é o clássico que mais divide as torcidas em Salvador e um dos que têm mais rivalidade entre os clubes no Brasil. Um personagem marcante para o jogo é o argentino Maxi Biancucchi, primo do craque Lionel Messi.
O ex-atacante foi um dos jogadores que atuou tanto no Bahia como no Vitória e relembrou um clássico que gerou uma grande confusão por conta de suas atitudes.
Primo de Messi no Ba-Vi
Após se destacar pelo Rubro-Negro em 2015, Maxi se transferiu para o Tricolor de Aço no ano seguinte, causando ira nos torcedores rivais. “Os caras queriam me matar quando fui para o Bahia. Até agora, os caras me escrevem no Instagram perguntando por que eu mudei de time”, declarou.
Para ter ideia da dimensão da rivalidade, o argentino relembrou um clássico de 2015, no Barradão, em que a torcida do Vitória estendeu uma faixa escrito: “Maxi Judas, traíra”. “O Ba-Vi é muito bom de se jogar, eu adorei, fiz gol nos dois times. Zoei muito cada um. Foi sensacional jogar lá. Me lembro que o último Ba-Vi que joguei, estava no Bahia, expulsaram um jogador nosso, a gente estava melhor, tinham colocado uma faixa de ‘Maxi Judas’, ‘traíra”, disse.
Durante o jogo, Maxi marcou um gol e não deixou de provocar o rival, que ficou ainda mais irritado com o argentino. “Aí, uma hora a bola veio para mim, meti o gol de cabeça e meti o dedo na boca pedindo silêncio. Coisas que você faz e não tem que fazer, está errado, mas era adrenalina do jogo, não tem o que fazer, não tem o que apagar”, completou.
Mesmo tendo jogado pelos dois lados, o primo de Lionel Messi demonstra muito carinho pelos clubes. “Mas eu gosto muito dos dois. No Vitória, foi uma fase mais goleadora, fomos 5º colocados no Brasileiro, quase fomos para a Libertadores, no Bahia, não fui tão bem, tivemos situações diversas. Hoje que estou longe, eu gosto dos dois”, concluiu.