O Bahia está sendo uma das equipes mais prejudicadas do futebol brasileiro quando o assunto é calendário de jogos. Os comandados de Rogério Ceni ainda não tiveram uma semana para treinos e estão jogando duas partidas a cada sete dias, além disso, as viagens estão cansando ainda mais os atletas.
Para piorar a situação, os próximos três jogos do Tricolor de Aço serão fora de casa, contra Ceará, pela Copa do Nordeste, Jequié, pelo Campeonato Baiano, e Caxias, pela Copa do Brasil. Dos últimos cinco jogos do Esquadrão, quatro foram longe de casa, depois dos próximos confrontos, o Bahia terá jogado sete partidas longe da Arena Fonte Nova, dos últimos oito jogos.
Para tentar aliviar um pouco do cansaço dos atletas, a diretoria tricolor resolveu fretar voos e fugir de longas escalas e filas de espera no Aeroporto. muitos clubes estão adotando uma nova logística justamente para aliviar o cansaço dos jogadores e também evitar ainda mais a fadiga, mantendo os atletas saudáveis, o Palmeiras, por exemplo, usa o avião comprado por sua presidente, Leila Pereira.
Ceni reclama, mas adota estratégia
Rogério Ceni reclamou do excesso de jogos e viagens em entrevista coletiva após o triunfo sobre o Jacuipense:
“Acho que a gente já vem de uma maratona de jogos, que seguirá. As viagens atrapalham, porque você vai afetar a parte física. Até o final do mês vão ser jogos de três em três dias. Vamos torcer para continuar sem lesões e ter o máximo de jogadores disponíveis. Serão dias difíceis, mas a gente espera fazer o melhor e entregar os melhores resultados”, disse o treinador.
Ceni também está utilizando do rodízio para descansar os seu elenco, jogadores como Víctor Cuesta e Óscar Estupiñán, que não puderam realizar a pré-temporada com o clube, estão sendo introduzidos aos poucos ao time titular do Tricolor de Aço.