O mundo do futebol foi pego de surpresa ao descobrir que o ônibus do Fortaleza sofreu um atentado. A delegação do Leão do Pici foi atacada por torcedores do Sport após o empate por 1 a 1 entre as duas equipes, em jogo válido pela Copa do Nordeste, diversos jogadores tricolores foram feridos e poderiam ter sido vítimas fatais caso os artefatos tivessem acertado lugares mais sensíveis do corpo.
O STJD determinou que a equipe do Sport jogue oito partidas com portões fechados, além disso, o clube não terá carga de ingressos para jogos fora de casa e terá que pagar uma multa de R$ 80 mil. O Leão da Ilha está figurando no primeiro lugar do Grupo A do Nordestão.
Sport prestou suporte ao rival
Após a delegação do Fortaleza ter sido atacada com pedras e bombas, dirigentes do Sport se locomoveram ao hospital em que o elenco se encontrava para prestar suporte. O presidente do Leão da Ilha, Yuri Romão, o executivo André Figueiredo, o coordenador técnico Ricardo Drubscky e a equipe médica do Sport se dirigiram ao para prestar apoio à delegação cearense.
Sport e Fortaleza se pronunciaram em suas redes sociais sobre o ocorrido. Em nota, o Sport disse que “os absurdos atos de violência não condizem com a real conduta e comportamento da torcida rubro-negra, tampouco com os valores do Clube – que sempre irá abominar esse tipo de postura”.
No último final de semana, o Fortaleza enfrentou o Maracanã, pela semifinal do Campeonato Cearense e os atletas do Leão entraram em campo com uma camisa branca com manchas vermelhas, remetendo a sangue. Um dos detalhes que maias chamaram a atenção foi a escrita de 1,5 centímetros, atrás da camisa, que faz referência ao lateral Gonzalo Escobar, jogador que foi atingido na cabeça e que, por muito pouco, escapou da morte.