Resumimos toda a história do ‘Ba-Vi da Paz’ depois de seis anos do acontecimento
Você lembra do “Ba-Vi da paz”? O primeiro clássico entre Bahia e Vitória em 2018 foi marcado por uma pancadaria dentro de campo. A partida foi válida pelo campeonato baiano e a torcida do Tricolor de Aço apelidou o confronto de “A Fuga das Galinhas”
Naquela ocasião, o Rubro-Negro teve seis jogadores expulsos e o árbitro encerrou a partida e decretou o Esquadrão ganhador por W.O. O jogo também gerou punições para os jogadores dos dois clubes.
O “Ba-Vi da Paz”
Depois de seis anos com clássicos apenas com a presença de uma das torcidas, Bahia e Vitória se mobilizaram para ter o retorno dos torcedores ao estádio. Para isso, os clubes se uniram à imprensa e fizeram o “Ba-Vi da Paz”, a fim de promover a mensagem de “paz nos estádios”.
Entretanto, o que se viu dentro de campo foram cenas lamentáveis de violência e confusão, gerando um péssimo exemplo para a torcida. A origem da confusão aconteceu aos quatro minutos do primeiro tempo, quando o meia Vina marcou um gol de pênalti, empatando o duelo, e comemorou com sua tradicional “dançinha”.
Vários jogadores do Vitória entenderam a comemoração como uma provocação e cercaram o jogador tricolor para tirar satisfação. Poucos segundos depois a confusão tomou conta da partida e a arbitragem teve dificuldade em separar os atletas.
Após a poeira baixar, o árbitro expulsou Edson, Rodrigo Becão, Vina e Lucas Fonseca pelo lado do Bahia e Kanu, Rhayner e Denílson do lado do Vitória. A partida foi retomada após a paralisação, mas não demorou para o cartão vermelho entrar em cena novamente.
Aos 32 e 33 minutos do segundo tempo, respectivamente, Uillian Correia e Bruno Bispo foram expulsos pelo Leão. Como diz a regra, o time não pode jogar com seis atletas em campo e o árbitro decretou o fim da partida e o triunfo por W.0 para o Bahia.
Os jogadores envolvidos na confusão e os clubes foram denunciados ao Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD) e sofreram punições. Pelo Vitória, Kanu foi punido com dez jogos de suspensão, enquanto Rhayner e Denilson foram punidos com 8 jogos, além dos ganchos, e o Rubro-Negro teve que pagar R$ 100 mil de multa.
Já pelo Bahia, Edson e Becão também tomaram um gancho de 8 jogos e Vinicius 2 jogos. Lucas Fonseca foi absolvido. Bruno Bispo e André Lima também foram absolvidos pelos cartões que tomaram após a confusão.