Bahia não quis nem saber e tentou contratar Robinho
Se nos dias atuais, os torcedores do Bahia vivem a expectativa pela chegada de grandes contratações, com os aportes do Grupo City, a situação na temporada de 2016 não era muito diferente.
Naquele ano, o Esquadrão de Aço disputava a Série B do Brasileirão, sob o comando do então presidente Marcelo Sant’Anna. Com a intenção de atrair os holofotes da mídia, a diretoria do Tricolor fez uma investida pelo ex-atacante Robinho.
A oferta feita pelo Bahia foi na casa dos R$ 600 mil mensais, entre salários fixos, luvas, metas e premiações. Apesar dos esforços, o antigo astro da Seleção Brasileira optou por assinar com o Atlético-MG.
“Sobre Robinho, é verdade. O Bahia abriu negociação com a advogada de Robinho. Na época das luvas do Esporte Interativo, a gente pontuou se valeria a pena buscar um jogador com um nível diferente para tentar conquistar novos mercados, mais aparição na mídia, ter um retorno técnico. E a gente chegou ao nome de Robinho. O Nei Pandolfo havia trabalhado com Robinho, no Santos. Entramos em contato com a advogada dele e tivemos uma reunião presencial em São Paulo”, disse o ex-presidente.
“Fizemos uma primeira proposta, mas ela disse que o atleta não aceitava. Depois fizemos outra proposta com salário x e também com gatilhos, por exemplo quando ele jogasse pelo menos 45 minutos ganharia um bônus. A depender de ações de marketing, teria outros bônus também, como um patrocinador que daria receita para ele. A gente tinha bolado esse tipo de situação, mas ela tinha deixado muito claro desde o início que seria muito difícil porque o Bahia estava na Série B. Terminou que não aconteceu, mas houve uma procura real”, adicionou.
Além de Robinho, o Bahia também tentou a contratação de Diego Souza naquela temporada. Porém, as conversas não prosperaram e o jogador não assinou com o Tricolor de Aço.