O último jogo do Bahia em 2023 foi um dos mais emocionantes dos últimos anos, para se livrar do rebaixamento, o Bahia precisava vencer o Atlético Mineiro e torcer para que Vasco ou Santos tropeçassem. Com a goleada aplicada para cima do Galo, o Tricolor de Aço se manteve na primeira divisão após o Peixe ser derrotado pelo Fortaleza.
Entretanto, o clima Esquadrão não era dos melhores, na manhã do jogo, os muros do CT Evaristo de Macedo foram pichados, além disso, fotos de jogadores foram colocadas em sacos pretos que simulam cadáveres, os atletas ameaçados foram Ademir, Vitor Hugo, Kanu, Cicinho e Everaldo, além deles, Carlos Santoro, diretor executivo de futebol do Bahia, também foi ameaçado.
Ademir marcou o quarto gol e sacramentou a permanência do Bahia na elite do futebol brasileiro, mas o jogador não é unanimidade para a torcida tricolor. Com um salário de aproximadamente R$ 500 mil por mês, o jogador chegou badalado, mas não conseguiu desempenhar o seu melhor futebol. Caso o Grupo City opte por se desfazer do atleta, o clube economizaria R$ 6,5 milhões em salários.
Decepção?
Ademir se destacou no América Mineiro e se transferiu para o Atlético Mineiro, no Galo, o jogador teve altos e baixos, mas nunca conseguiu alcançar o seu potencial. Com a camisa do América, Ademir fez 34 gols, mas pelo Galo, foram apenas oito gols. Pelo Bahia, o atacante de 28 anos disputou 39 jogos, com seis gols marcados.
Com um orçamento maior, o Bahia deve brigar por coisas maiores em 2024, com Rogério Ceni já confirmado como treinador da equipe na próxima temporada, o elenco tricolor ainda não está definido e a janela de transferências promete ser movimentada com chegadas e saídas de jogadores. O Esquadrão não vence um título nacional desde 1988, quando foi campeão brasileiro em cima do Internacional.