No campeonato Brasileiro de 2024, o Bahia se destacou não apenas pelo desempenho dentro das quatro linhas, mas também pela disciplina exemplar. O time foi reconhecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como o mais disciplinado da competição, recebendo o cobiçado troféu “Fair Play”. Este reconhecimento é resultado de uma estratégia de jogo que preza pela posse de bola e pelo respeito às regras do futebol, culminando em baixos índices de penalização por parte dos árbitros.
O Bahia terminou o Brasileirão com uma média baixa de cartões e uma conduta ímpar que se refletiu em poucos jogadores suspensos. Ao longo do torneio, o Esquadrão de Aço manteve-se focado no jogo limpo, característica que foi fundamental para a conquista da honraria oferecida pela CBF.
Bahia se destacou entre os menos faltosos
Um dos principais pilares da performance do Bahia no Brasileirão foi a sua capacidade de manter a posse de bola durante as partidas. Essa estratégia não apenas ditava o ritmo dos jogos, mas também contribuía para reduzir a quantidade de faltas cometidas. Com uma média de 11,5 faltas por jogo, o Bahia foi o terceiro time menos faltoso da competição, atrás apenas de Grêmio e Flamengo, que registraram médias de 10,7 e 11,4 faltas, respectivamente.
O Bahia também se destacou por sua moderação quanto aos cartões amarelos. Durante as 38 rodadas do campeonato, o time recebeu apenas 85 cartões amarelos, resultando em uma média de 2,2 advertências por jogo. Somente o Flamengo, com 74 cartões, teve um desempenho superior neste quesito.
Em termos de cartões vermelhos, o Bahia novamente mostrou sua disciplina, recebendo apenas uma expulsão durante toda a temporada. Comparativamente, Cuiabá e Internacional compartilharam o mesmo número de expulsões, enquanto outros times, como o Flamengo, tiveram quatro expulsões, e Juventude e Atlético Goianiense receberam 12 cartões vermelhos cada.
Apesar do desempenho disciplinado geral, alguns desafios foram evidentes. Um exemplo disso é o zagueiro Kanu, que recebeu 12 dos cartões amarelos do time, tornando-se o segundo jogador mais advertido na Série A.
