Idas e vindas no futebol são naturais, jogadores buscam novos ares e clubes encerram o ciclo de atletas que podem não desempenhar o mesmo de antes. O zagueiro Lucas Fonseca deixou o Bahia após 324 jogos, mas de um jeito discreto que poucos imaginavam.
Sobre a saída do defensor, o ex-presidente do Bahia, Guilherme Belintani, explicou que foi uma escolha do clube e do atleta:
“A gente concluiu o contrato com ele em dezembro. A forma de saída foi combinada entre o Bahia e ele. Estamos cumprindo exatamente o que foi combinado, entendendo que todo ciclo se encerra e que esse encerramento foi feito da melhor forma possível conjuntamente e reciprocamente combinados”, explicou Bellintani.
Lucas Fonseca teve diversas passagens pelo Bahia, a primeira delas em 2012 e a última em 2021, com a camisa tricolor, Fonseca jogou nove Campeonatos Brasileiros, sendo oito na elite do futebol e apenas um na Série B. O jogador ainda conquistou quatro Campeonatos Baianos e duas Copa do Nordeste, além do acesso para a primeira divisão.
Com a SAF a vida é outra
O patamar do Bahia agora é outro, a chegada da SAF aumentou o poder financeiro do clube, dessa forma, a diretoria tricolor se dá ao luxo de negar propostas milionárias, como é o caso do interesse do Palmeiras por Cauly, um dos principais jogadores do elenco de Rogério Ceni.
O Alviverde realizou uma oferta de R$ 24 milhões pelo meia de 28 anos, entretanto, o Bahia avisou que só aceitará vender o atleta pela multa rescisória de 50 milhões de euros, algo em torno de R$ 269 milhões.
Visando se manter na elite e ser competitivo, o Bahia deve mergulhar no mercado da bola a fim de devolver a esperança aos seus torcedores, já que o Tricolor de Aço não vence um título nacional há 35 anos, desde 1988.