Bobô no Bahia: passagens, jogos, gols e período como treinador
Um dos maiores ídolos da história do Bahia, Bobô foi peça fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro de 1988 pelo Esquadrão de Aço. Além do papel de destaque dentro das quatro linhas, o craque também teve boa passagem como treinador do Tricolor.
Revelado pela Catuense, Bobô foi contratado pelo Bahia no ano de 1985. No Esquadrão de Aço, o jogador disputou 180 jogos e balançou as redes 60 vezes. O grande momento do craque com a camisa do Tricolor foi em 1988, quando liderou o time na conquista do bicampeonato do Brasileirão.
Autor de dois gols na decisão contra o Internacional, Bobô ainda foi selecionado para a Bola de Prata daquele torneio.
“Foi muito bacana aquela conquista, por uma série de razões: A montagem do elenco, que começou em 86. Daí, começou 87 e foram chegando e saindo jogadores. E culminou naquele grande time montado em 88, um time quase basicamente de baianos. Modestamente montada, uma equipe barata e que pouca gente achava que poderia chegar aonde chegou. Aliás, nós mesmos não imaginávamos”, disse Bobô em entrevista para o site oficial do Bahia.
“Na realidade, nós ganhamos tudo naquela época. Fomos tricampeões baianos. Ganhamos o Baiano com antecipação em 86, em 87 ganhamos com facilidade e em 88 ganhamos os dois Ba-Vis. E entramos no Brasileiro para fazer uma grande campanha, mas não tínhamos noção do potencial, da capacidade, de nós mesmos”, completou.
Além do Brasileirão de 88, Bobô também esteve presente nas conquistas do Campeonato Baiano nos anos de 1986, 1987 e 1988. Após deixar o Bahia, atuou por diversos clubes como Flamengo, Fluminense, São Paulo, Corinthians e Internacional. Em 1995, voltou ao Tricolor para encerrar sua carreira.
Retorno como técnico
No ano de 2002, Bobô assumiu o comando técnico da equipe. Naquela temporada, o ídolo esteve a frente do time na conquista da Copa do Nordeste. No total, Bobô treinou a equipe em 46 jogos, dos quais, venceu 21, empatou 11 e perdeu 14 (88 gols pró e 63 contra), totalizando um aproveitamento de 54% dos pontos disputados.