Ceará tinha a segunda maior folha da Série B, deu vexame e não passou perto de subir
O Ceará ficou cinco anos seguidos na Série A, entre 2018 e 2022, sendo rebaixado na temporada passada. Para 2023, existia grande expectativa de que o clube conseguiria retornar a primeira divisão, ainda mais que contava com a segunda maior folha da Série B. Na realidade, o time passou o campeonato inteiro sem sequer brigar pelo acesso.
O time acabou apenas na 11ª posição, embora investisse R$ 2,5 milhões mensais para o pagamento de salários, valor menor apenas que os R$ 3 milhões pagos pelo Atlético-GO, que no apagar das luzes conseguiu terminar em quarto e garantiu o retorno a elite. O Vozão acabou atrás de times como Mirassol, CRB e Guarani, que gastavam muito menos dinheiro.
O rival do Bahia era apontado por quase todos como um dos grandes candidatos a subir. O Vitória, que acabou com a taça gastou por mês R$ 2,2 milhões, o terceiro maior custo. Já o Juventude, outro que subiu, tinha investimeto abaixo de R$ 1 milhão. Se o Bahia não conseguir escapar da Série B, deverá ser o líder deste ranking no ano que vem.