Após pendurar as chuteiras, Rogério Ceni iniciou sua carreira como técnico em 2017. Ele rodou por diversos clubes do Brasil, como São Paulo e Fortaleza, antes de assinar com o Bahia no meio do ano passado.
O treinador conseguiu livrar o time do rebaixamento e ganhou a confiança da diretoria para permanecer no cargo. Com isso, o ex-goleiro busca estabelecer uma conexão não apenas com o clube, mas também com a cidade de Salvador.
Ceni e Salvador
Durante entrevista para o jornalista Fred Caldeira, da TNT Sports, Ceni revelou como é a sua relação com a praia de Salvador. O técnico é considerado ídolo pelo trabalho que fez no Fortaleza e comparou as praias das duas cidades.
“Em Fortaleza eu olhava muito para o mar, mas nunca entrava. Agora consigo olhar menos, porque passo o dia trabalhando, mas sempre tento entrar nem que seja dez minutos. É uma coisa importante, reenergizar é muito bom”, afirmou.
O ex-goleiro também disse que procura passar a praia antes do anoitecer, após concluir os trabalhos no CT do Tricolor de Aço. “Gosto de chegar sempre uns 30 minutos antes de anoitecer para dar um pulo no mar. Antes morava longe da praia, agora faço questão de ter essa proximidade e energizar para um próximo dia de trabalho”, completou.
Por fim, Ceni contou um pouco de sua rotina no Bahia e como lidou com a pressão na reta final do Brasileirão do ano passado. Vale lembrar que o Esquadrão se livrou do Z-4 na última rodada após golear o Atlético Mineiro e contar com uma derrota do Santos para o Fortaleza.
“Vivi um dos momentos de maior pressão na minha carreira. Nunca cheguei numa última rodada de algum campeonato precisando de um triunfo. Todos (no clube) me tratam bem, gosto de todos. Conheço o pessoal da lavanderia, vou sempre na cozinha, e vou conhecendo cada dia mais pessoas, pelo nome, que ajuda bastante. Passo muito tempo no clube, chego às 7:40h e vou embora no fim da tarde”, concluiu.