Contrariado! Rogério Ceni foi obrigado a mandar xodó embora do Bahia
A semana trouxe novidades surpreendentes para os fãs do futebol brasileiro, especialmente para os torcedores do Bahia. Após uma sequência de performances expressivas, incluindo gols decisivos em confrontos contra Cruzeiro e Vasco, o atacante colombiano Oscar Estupiñán teve sua saída do Bahia oficialmente confirmada. A notícia, anunciada em uma recente coletiva de imprensa, detalhou que o retorno do jogador ao Hull City foi uma exigência do clube inglês.
Estupiñán estava emprestado ao Bahia até o fim deste ano, mas, com os direitos ainda atrelados ao Hull City, o clube da Segunda Divisão inglesa solicitou seu retorno. Segundo esclareceu Rogério Ceni, técnico do Bahia, a partida do jogador foi motivada por decisões de gestão de alto escalão dentro da estrutura da SAF tricolor, mesmo com a possibilidade de adquirir o atleta de forma definitiva.
Por Que Oscar Estupiñán Deixou o Bahia?
Durante a coletiva de imprensa posterior à vitória sobre o Athletico, Rogério Ceni foi direto ao apontar as razões financeiras como o coração da decisão. “Questão financeira. Eu realmente aprecio o Estupiñán. Ele é um ótimo profissional e foi decisivo em várias partidas,” explicou Ceni, ressaltando o empenho e a dedicação do jogador durante sua estadia.
O técnico ainda destacou que o grupo tricolor já realizou grandes investimentos e que, diante da necessidade de balancear as finanças, a opção foi pela não aquisição do jogador sob o alto custo pedido pelo Hull City. Segundo informações, o valor girava em torno de R$ 20 milhões, uma cifra considerada elevada pelo Bahia neste momento.
A saída de Estupiñán certamente deixa um vácuo no ataque do Bahia. Com oito gols marcados em 21 jogos, ele não apenas contribuiu significativamente no campo, mas também se estabeleceu como um jogador querido por companheiros de equipe e torcedores. Sua habilidade em momentos críticos e adaptação rápida ao futebol brasileiro foram amplamente elogiadas.
Como o Bahia Planeja Compensar Essa Perda?
O Bahia agora tem o desafio de buscar alternativas no mercado para preencher a lacuna deixada por Estupiñán. Com a janela de transferências ainda aberta, a equipe técnica e o departamento de futebol analisam possíveis reposições que possam adaptar-se ao estilo de jogo e às condições financeiras do club. Ceni mencionou que a busca por um novo atacante já está em andamento, mas enfatizou a dificuldade de encontrar jogadores que entreguem a mesma performance e comprometimento.
A torcida tricolor prepara-se para esta transição e espera que o time consiga superar a falta de Estupiñán mantendo o desempenho em campo. A diretoria do Bahia, por sua vez, reafirma seu compromisso em manter a equipe competitiva e capaz de atingir seus objetivos na temporada, apesar dos obstáculos financeiros e estratégicos que surgem pelo caminho.