O ex-jogador Cafu, capitão da seleção brasileira no pentacampeonato mundial, teve seu recurso negado pela Justiça de São Paulo na última sexta-feira (6), que buscava impedir o leilão de sua mansão de luxo localizada em Barueri. Com a decisão desfavorável, o leilão está mantido para a próxima semana, no dia 16 de setembro, às 14h, com uma segunda tentativa marcada para às 15h, segundo informações do portal Léo Dias.
O imóvel é alvo de uma disputa judicial que se arrasta desde 2018, movida por um empresário contra Cafu. O ex-jogador já enfrentou diversas penhoras que, somadas, alcançam cerca de R$ 20 milhões. A primeira dessas penhoras ocorreu após uma confissão de dívida de R$ 2,6 milhões. O processo, que tramita no Foro de Barueri, já resultou na penhora de um terreno em São Roque, avaliado em R$ 7,6 milhões, segundo um laudo pericial.
Além desse processo, Cafu enfrenta outras disputas judiciais. Um advogado cobra R$ 1,8 milhão do ex-atleta desde 2023, referente a honorários advocatícios não pagos. Há também um terceiro pedido de penhora, cujo conteúdo está em segredo de Justiça. Ao todo, as pendências financeiras de Cafu incluem mais de R$ 8 milhões já penhorados, além de uma dívida original de R$ 11,5 milhões, que motivou o leilão de sua propriedade.
Entre os credores de Cafu estão o Banco Industrial, com uma dívida de R$ 4,2 milhões, e empresários que obtiveram bloqueios de contas e patrimônios. Uma das dívidas, de R$ 1,6 milhão, envolve o espólio de um credor, e há ainda penhoras de impostos municipais em Barueri. De acordo com a Justiça de São Paulo, Cafu tem tentado postergar o andamento dos processos, que hoje ultrapassam R$ 10 milhões.
