Enquanto Leila Pereira tem R$ 7,2 bilhões, dono do Bahia tem fortuna de cair da cadeira
Com o movimento crescente de aquisições e investimentos no setor de esportes, especialmente no futebol, os números mostram que essa indústria se tornou altamente lucrativa. O City Football Group, detentor de importantes clubes ao redor do mundo, está entre os maiores investidores, com uma avaliação expressiva. Este grupo despertou interesse no mercado brasileiro, visando expandir ainda mais sua influência global.
Antes de acertar com o Bahia, em 2022, o City Football Group fez uma proposta impactante ao Atlético-MG, sinalizando a intenção de adquirir 51% do clube por uma quantia significativa. Esse movimento destaca a contínua atração do mercado brasileiro por investidores internacionais, especialmente após mudanças legais que facilitam tais negociações. Outros grandes conglomerados também têm se posicionado agressivamente na aquisição de participações esportivas, como indicado pelo ranking anual publicado pela Forbes.
Quais São os Principais Investidores no Mundo dos Esportes?
A revista Forbes divulgou um ranking que coloca em evidência os principais ‘imperadores’ do mundo dos esportes. O City Football Group figura nessa lista como um dos principais, graças ao seu portfólio diversificado e em constante expansão. Embora o Manchester City seja seu ativo mais destacado, o grupo possui uma série de clubes em diversos continentes, destacando-se por sua abordagem estratégica global.
No topo do ranking está a Liberty Media, conhecida por seus investimentos na MLB e direitos sobre a Fórmula 1, com uma avaliação que ultrapassa US$ 17 bilhões. Seguindo este grupo está a Kroenke Sports & Entertainment, proprietária de franquias como o Los Angeles Rams e o Arsenal FC. Estes dados refletem uma tendência de centralização e capitalização dos esportes em mãos de grandes conglomerados.
Qual o Impacto dos Investimentos nos Clubes de Futebol?
Os investimentos estrangeiros estão moldando não apenas a estrutura financeira dos clubes, mas também sua atuação no cenário global. A Lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil abriu novas possibilidades para parcerias e investimentos, buscando maior estabilidade e crescimento para os clubes locais. O interesse do City Football Group no Atlético-MG pode ser visto como uma estratégia para capitalizar sobre o potencial de crescimento do futebol brasileiro.
Esses movimentos de aquisição trazem mudanças significativas, como modernização da infraestrutura, maior destaque global e a possibilidade de atrair talentos de renome. Contudo, também levantam questões sobre a autonomia e tradições locais dos clubes adquiridos, desafiando-os a equilibrar tradição e inovação.
Os Desafios da Globalização no Futebol
Enquanto a globalização traz benefícios evidentes, como a injeção de capital e melhora nas condições dos clubes, ela também impõe desafios culturais e administrativos. O crescimento exponencial e a interação com diferentes mercados exigem que os clubes se adaptem a novas realidades, mantenham a identidade local e atendam às expectativas dos novos proprietários.
Além disso, a sustentabilidade a longo prazo torna-se uma preocupação, uma vez que o foco excessivo em resultados imediatos pode marginalizar o desenvolvimento juvenil e a manutenção de bases locais fortes. Assim, os clubes precisam encontrar um equilíbrio entre expansão, performance e suas raízes locais.