Recentemente, o atacante Gilberto, um dos destaques da vitória do Juventude sobre o Atlético-MG, trouxe à tona questões delicadas sobre sua relação com o ex-técnico Jair Ventura. Em entrevista, o ex-jogador do Bahia revelou que passou por atritos com o treinador, o que resultou em sua ausência em várias escalações. Gilberto afirmou que especulações sobre lesões não representavam a realidade dos fatos.
Durante a entrevista concedida à Rádio Caxias, o atacante enfatizou que sua ausência em partidas se devia exclusivamente a decisões técnicas de Jair Ventura, e não a problemas físicos. Essas declarações geraram um debate sobre a gestão de Ventura durante seu período à frente do time, que começou em julho com a saída do então técnico Roger Machado.
Ex-Bahia perdeu posição no time gaúcho com o treinador
A passagem de Jair Ventura pelo Juventude foi marcada por instabilidade. Inicialmente, Gilberto iniciou os três primeiros jogos sob seu comando como titular, mas logo perdeu a posição e teve participação reduzida em partidas subsequentes. Durante seis confrontos, esteve em campo apenas durante um minuto, o que gerou questionamentos sobre os critérios de escalação adotados pelo treinador.
Após a demissão de Ventura devido aos resultados insatisfatórios, Fábio Matias assumiu o comando técnico. Com essa mudança, Gilberto readquiriu espaço na equipe, algo que reforça a tese de conflitos internos e divergências sobre o aproveitamento dos jogadores no elenco.
Apesar dos desafios enfrentados, Gilberto não deixou de se dedicar aos seus companheiros. Ao longo do ano, ele assinalou 11 gols em 39 aparições, mesmo em meio a lesões musculares atípicas em sua carreira. O jogador destacou a importância do suporte mútuo dentro da equipe, especialmente em relação ao colega Taliari, quem considera merecedor de uma posição de destaque no time titular.
Além disso, o sentimento de gratidão e camaradagem com o ex-técnico Roger Machado, descrito por Gilberto como um “irmãozão”, continua a influenciar positivamente sua atuação no clube. A saída de Machado representou um momento crítico, mas também uma fase de superação e foco em sua evolução pessoal e na contribuição coletiva para o Juventude.
