O acidente da Chapecoense, em 2016, paralisou o país, a equipe estava viajando para a sua primeira final internacional da história, mas a queda do avião impediu que uma linda história fosse escrita. A tragédia levou muitos jogadores, treinadores e jornalistas, mas algumas pessoas tiveram a sorte de não estar no avião naquela noite.
O meia Rafael Bastos fazia parte do elenco antes da tragédia, mas havia sido negociado com o futebol árabe graças a uma proposta que lhe foi enviada via Facebook, o jogador contou um pouco da experiência no Podcast BN:
“Chegou uma proposta para mim no Facebook. Um árabe chegou no meu facebook e me mandou uma mensagem. Passei o número para o meu empresário e continuei focado na Chape. Perguntei à minha esposa e por ela a gente ficava em Chapecó. Meu empresário pediu para eu ir e eu decidi partir. Fui embora”, conta o jogador.
Já fora do elenco da Chape, mas com diversos amigos no clube, Rafael contou como ficou sabendo do acidente:
“No dia do acidente eu estava concentrado. Quando acordei meu celular estava explodindo de mensagens, aí o Samuel Rosa (jogador com quem ele concentrava) falou sobre o acidente. Eu paralisei. Perdi 50 amigos naquele dia. Foi um dos piores dias da minha vida”, declarou o ex-jogador.
Acidente paralisou o mundo do futebol
A tragédia ocorreu no dia 28 de novembro de 2016 e deixou 71 mortos. Desde que o acidente aconteceu, muitos torcedores e jogadores passaram a simpatizar com o clube catarinense, que está atualmente na segunda divisão do futebol nacional, à época, a Chape estava na elite do futebol brasileiro e havia acabado de eliminar o San Lorenzo da Argentina e iria enfrentar o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana.
Rafael Bastos comentou sobre o ambiente no clube antes da tragédia:
“Quando cheguei lá pude notar: que lugar mágico, que time, que elenco! Não é porque aconteceu o que aconteceu (acidente), não! Eu cheguei na cidade e senti. Pequeno e aconchegante”, disse.