Grupo City acertou em cheio e acabou com a maior dor de cabeça do Bahia
O Bahia acertou a venda de 90% da SAF para o Grupo City no ano passado. Com isso, o conglomerado, que é dono de vários times pelo mundo, passou a assumir a administração do Tricolor de Aço.
Além do impacto financeiro no futebol, com a contratação de reforços, o Grupo quitou grande parte da dívida que o Esquadrão tinha de gestões anteriores. Desse modo, o clube tem mais tranquilidade para seguir o projeto nesta nova fase da história.
Grupo City e Bahia
De acordo com publicação de Marcelo Santana, presidente do Bahia entre 2015 e 2017, o Grupo City pagou R$ 256 milhões em dívidas do clube. Em 2023, a quantia que o Tricolor de Aço devia fechou em R$ 300 milhões.
O ex-mandatário ainda destacou que, durante sua gestão, a dívida diminuiu de R$ 216 para R$ 170 milhões. Fazendo um balanço dos anos e do pagamento parcial do Grupo City, o Bahia ainda deve R$ 44 milhões, o que é considerado muito baixo para os padrões do futebol brasileiro.
“Grupo City pagou R$256 milhões em dívidas do Bahia. Fico satisfeito. De 2014 a 2017, quando fui presidente, tinhamos reduzido o endividamento em 21%: de R$216 milhões pra R$170 milhões. Pena ter batido inacreditáveis R$300 milhões em março de 2023. Que o Bahia siga com boa gestão”, publicou Marcelo Santana.
Sob a gestão do Grupo City, o Esquadrão já gastou cerca de R$ 48,5 milhões reforços. Isso corresponde aos valores desembolsados pelo volante Caio Alexandre (R$ 24,3 milhões) e pelo meia Jean Lucas (pouco mais de R$ 24 milhões).
Além disso, a diretoria contratou o lateral-direito Santiago Arias, o Victor Cuesta e o meia Everton Ribeiro a custo zero, pagando apenas salários e luvas. O clube também assinou um pré-contrato com o lateral-esquerdo Iago, que chega no meio do ano ao time.