Grupo City está sofrendo com o mesmo problema da maioria dos brasileiros
No ano passado, o Bahia passou a fazer parte do Grupo City com a venda de 90% da SAF para o conglomerado. Agora, o Tricolor de Aço faz parte de uma rede de clubes administrada pelo fundo de investimentos dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo o balanço financeiro do Grupo referente à temporada 22/23, já que a referência de análise é o calendário europeu, a rede alcançou um recorde de receita. Entretanto, assim como todos os brasileiros, o conglomerado também gastou com impostos.
Balanço financeiro do Grupo City
De acordo com o documento, o Grupo City registrou na temporada 22/23 um faturamento de 877 milhões de libras (cerca de R$ 5,5 bilhões), o que representou um recorde para a rede. Vale ressaltar que essa quantia é referente à arrecadação com todos os clubes que fazem parte do conglomerado.
O valor do faturamento também teve um aumento de 170 milhões de libras (R$ 1,1 bilhão) comparado ao balanço financeiro da temporada 21/22. Entretanto, um dado que chamou à atenção no documento foi a quantia gasta com imposto.
O Grupo City teve que gastar cerca de 124 milhões de libras (R$ 805 milhões) com o pagamento de impostos. A título de curiosidade, esse valor representa 14,1% do faturamento total da rede na temporada 22/23. A tendência é que o conglomerado tenha um novo aumento na temporada 23/24.
Isso porque, o Girona, clube que pertence à rede, conseguiu se classificar para a Champions League e o Manchester City está próximo de conquistar o tetracampeonato seguido da Premier League, algo que nunca aconteceu na era moderna da competição.