Quem vive de passado é museu? Para a diretoria do Bahia a frase faz muito sentido, já que o atacante Gilberto esteve disponível no mercado da bola, mas o Tricolor de Aço optou por não contratar o experiente centroavante. Sem a chegada de um dos queridinhos da torcida, o Grupo City viabilizou a contratação de Óscar Estupiñán, colombiano que estava no Hull City, da Inglaterra.
Sem o acerto com o Bahia, Gilberto fechou com o Juventude, equipe que acabou de subir da Série B para a elite do futebol brasileiro. Com a camisa jaconera, Gilberto vem fazendo o que mais sabe fazer: gol. Gilberto é o artilheiro do clube na temporada, já são cinco gols em nove partidas, o jogador, inclusive, fez dois gols na vitória do Juventude contra o Paysandu, pela Copa do Brasil.
Por outro lado, Óscar Estupiñán fez apenas um gol com a camisa do Bahia e ainda não se firmou no clube. Rogério Ceni vem optando por escalar Everaldo e Thaciano no comando do ataque tricolor.
Bahia teve herói improvável
Thaciano vem fazendo um grande início de temporada e marcou o gol de número 10 mil da história do Bahia, porém, o jogador viu do banco de reservas a decisão de pênaltis. A disputa começou muito bem, com o Caxias errando as duas primeiras cobranças, porém, o clube gaúcho se recuperou após Santiago Arias e Yago Felipe desperdiçarem seus pênaltis. A vaga para a terceira fase foi conquistada após Víctor Cuesta marcar e colocar fim à disputa.
Éverton Ribeiro foi apenas o 7º cobrador, o que gerou muitos questionamentos, Rogério Ceni não escondeu o jogo e revelou que o jogador não treinou bem no dia anterior:
“O Éverton, ontem, nos treinos, de pênaltis não foi tão bem. E quando eu falei da lista com todos ele passou calado. Eu acho que ele não estava tão confortável para bater. Mas confesso que, analisando com calma, poderia ter colocado ele entre os cinco primeiros”, disse o comandante tricolor.