A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, intensificou o embate com o proprietário da SAF do Botafogo, John Textor, em meio a acusações de manipulação no futebol brasileiro feitas pelo americano, que até o momento não apresentou provas concretas.
Textor chegou a mencionar jogos do Palmeiras como supostamente manipulados, desencadeando ação judicial por parte do clube alviverde e de outros, como o São Paulo.
Em entrevista à CazéTV antes do jogo entre Palmeiras e Santos pela final do Campeonato Paulista, Leila Pereira declarou que o Palmeiras está processando John Textor na esfera cível e solicitou a abertura de inquérito policial para que ele prove suas acusações.
Leila classificou Textor como a “grande vergonha do futebol brasileiro” e criticou sua conduta, afirmando que quem faz denúncias sérias deve recorrer ao Ministério Público, em vez de se manifestar em podcasts. Ela ainda defendeu que Textor seja banido do futebol brasileiro caso não comprove suas alegações.
“Eu já falei outras vezes e não queria me estender . Esse senhor já está falando essas barbaridades desde que fomos campeões brasileiros. O Palmeiras está processando o John Textor na esfera cível e pedimos a abertura de inquérito policial. Ele tem que comprovar o que diz.”, disse a presidente do Palmeiras. “O John Textor hoje é a grande vergonha do futebol brasileiro. É uma irresponsabilidade ímpar uma pessoa ficar fomentando mentiras. Ele tem que comprovar. Quem quer fazer uma denúncia séria não fica em podcast. Vai no Ministério Público e apresenta suas provas. É interesse de todos nós.”, afirmou em entrevista para a CazéTV.
Textor mencionou Leila novamente após derrota do clube carioca
Na quinta-feira passada, após a derrota do Botafogo para o Junior Barranquilla pela Libertadores, Textor voltou a mencionar Leila Pereira ao falar sobre suas acusações, prometendo apresentar as evidências à Justiça. O empresário afirmou que se preocupa mais com a lei do que com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
“Leila (Pereira), baixe suas armas. Você não sabe da evidência que entreguei. Julio (Casares, presidente) do São Paulo, você é um amigo. Não consegui falar com você sobre isso porque é a natureza da evidência. Eu me importo mais com a lei. Aparentemente, mais do que o STJD.”, declarou o mandatário da SAF do Botafogo.
