Mas afinal: Justiça Espanhola tem provas contra Daniel Alves?
Revelado pelo Bahia, o lateral-direito Daniel Alves segue preso na Espanha, sob acusações de estupro por parte de uma jovem de 23 anos de idade. Apesar de ainda aguardar a data de seu julgamento, o jogador já está ciente de que sua situação é bastante delicada.
No último mês de fevereiro, laudos que foram entregues polícia da Catalunha à Justiça de Barcelona indicam que restos de sêmen de Daniel Alves foram encontrados dentro do corpo da vítima, assim como em suas roupas e no chão do banheiro da boate Sutton, onde o crime teria acontecido.
Sendo assim, a versão da vítima passou a ser sustentada pelas provas periciais. Vale destacar que os vestígios foram recolhidos pela Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da Mossos d’Esquadra, a polícia da Catalunha. Posteriormente, o material foi analisado no Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses.
A imprensa espanhola ainda afirmou que todos os restos biológicos encontrados diferentes dos da jovem eram de Daniel Alves. As evidências se contradizem com uma das versões contadas pelo ex-jogador, de que a mulher teria praticado apenas sexo oral nele.
Em janeiro, o ex-lateral da Seleção Brasileira entregou, de forma voluntária uma amostra de seu DNA para a investigação. O material foi comparado às amostras encontradas na boate e no corpo da vítima. Em todos os testes realizados, os resultados foram os mesmos.
Daniel Alves teve pedidos de liberdade negados
Apesar das diversas tentativas de pedido de Habeas Corpus e das trocas de advogados, Daniel Alves não conseguiu responder o processo em liberdade. A Justiça da Catalunha alega que ele pode fugir do país, já que é milionário.
Enquanto aguarda a data de seu julgamento, o jogador está ciente de que poderá receber uma redução de sua pena. Em casos como este, a condenação pode chegar até 12 anos de reclusão, algo que não irá acontecer, por conta de um pagamento de 150 mil euros (R$ 800 mil) à Justiça. O valor depositado pela defesa funciona como “atenuante de reparação de dano causado”.