Nas últimas semanas, a diretoria do Bahia se movimentou no mercado em busca de um nome de peso para assumir a posição de centroavante. O Tricolor de Aço acabou fechando com o colombiano Óscar Estupiñán, que pode exercer mais de uma função no sistema ofensivo.
Porém, apesar do desejo da diretoria, há realmente a necessidade de contratar um goleador para o time? Os números da equipe comandada por Rogério Ceni neste início de temporada provam que a alternativa pode estar no elenco.
Bahia goleador
O Bahia possui o melhor ataque entre os clubes que estão na Série A do campeonato brasileiro neste início de temporada. A equipe balançou as redes 22 vezes e o que chama atenção é que os gols foram bem distribuídos, não tendo um principal artilheiro.
Isso faz com que a diretoria repense o fato de tentar buscar outro nome para o ataque. O técnico Rogério Ceni tem apresentado variações táticas ao durante o começo da temporada, mostrando que é possível atuar sem “goleador nato”.
Por falar em versatilidade, Óscar Estupiñán, que chegou por empréstimo junto ao Hull City até o fim deste, destacou em sua coletiva de apresentação que pode jogar de maneiras diferentes no ataque. “Sou um jogador 9, que pode jogar também fora. O que o mister (Ceni) quiser, estarei preparado. Vinha jogando e estou preparado para quando o mister quiser contar comigo”, afirmou.
O Tricolor de Aço volta a campo neste domingo (18) para o primeiro clássico do ano contra o Vitória pela 7ª rodada do campeonato baiano. A partida será realizada no Barradão, às 16h (horário de Brasília).