Patrocinadora do Bahia pode gerar grande problema ao clube

Foto: Reprodução / Bahia EC

Nos últimos anos, o mercado de apostas esportivas no Brasil tem atraído a atenção de várias empresas internacionais interessadas em expandir suas operações. No entanto, a liberação para atuar no país enfrenta obstáculos regulatórios significativos. Um recente caso emblemático é o da Esportes da Sorte, uma bet que patrocina o Bahia, e que teve sua autorização negada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

Esse cenário de rejeição não é isolado. Muitas empresas de apostas têm encontrado barreiras similares, devido à necessidade de comprovar a origem dos fundos e estabelecer conformidade com as regulamentações nacionais. Isso é parte de um esforço do governo brasileiro para garantir que as atividades de apostas sejam conduzidas de maneira transparente e segura.

Quais são as exigências para a liberação das apostas no Brasil?

Para operar legalmente no Brasil, as empresas de apostas devem cumprir uma série de requisitos rigorosos. Uma das principais exigências é o pagamento de uma taxa elevada, que foi estabelecida em R$ 30 milhões, além de manter um fundo de emergência mínimo de R$ 5 milhões. Essas medidas são vistas como formas de assegurar que somente empresas com solidez financeira e compromisso com a regulação entrem no mercado brasileiro.

Outro fator crucial é a conformidade com a legislação local e nacional. Empresas com licenças emitidas por estados enfrentam limitações operacionais significativas, restringindo sua atuação a territórios específicos, a menos que consigam uma autorização federal.

A contratação de casas de aposta para patrocínio pode gerar riscos jurídicos consideráveis para os clubes. Caso a empresa não obtenha liberação para operar, os clubes que continuarem a exibir as marcas dessas bets em suas camisas ou em suas placas publicitárias podem enfrentar penalidades. Isso inclui multas significativas e outras sanções impostas pelo governo federal. Por essa razão, há uma necessidade urgente de reavaliação das parcerias com empresas que não possuem a devida autorização.