Rogério Ceni esquece de detalhe importante e Bahia aparece atrás do Vitória na Série A
O Esporte Clube Bahia enfrenta não apenas desafios em campo, mas também questões estratégicas fora dele, especialmente no que diz respeito à sua divisão de base. Recentemente, a utilização de jogadores oriundos das categorias de base do clube tem sido objeto de debates entre torcedores e analistas esportivos. Com a participação limitada de atletas jovens durante a Série A do Campeonato Brasileiro de 2024, levanta-se a pergunta: como o Bahia está posicionando seus futuros talentos?
Na 17ª rodada da Série A, onde o Bahia enfrentou o Cuiabá, o atacante Thiago foi apenas uma opção no banco de reservas. Apesar dos poucos minutos em campo, a importância de sua posição revela muito sobre a política atual do clube em relação aos seus jovens jogadores. O técnico Rogério Ceni destacou as dificuldades enfrentadas, como lesões e outras circunstâncias que influenciam diretamente a escalação desses atletas.
Qual é a atual situação dos jogadores da base no Bahia?
Como um dos poucos “Pivetes de Aço” (termo carinhoso dado aos jogadores da base do Bahia) a ganhar minutos no campo, Gabriel Xavier destaca-se como uma exceção em meio à regra. O meio-campista, conhecido por seu vigor e técnica, já é visto como titular, mostrando que a transição bem-sucedida da base para o time principal é possível, porém pouco frequente atualmente.
O técnico Rogério Ceni tem sido franco sobre suas aspirações para os jovens talentos do clube. Em uma recente coletiva de imprensa, ele expressou o desejo de que, no futuro, aproximadamente 30 a 40% do elenco profissional seja composto por jogadores formados na academia do clube. Ceni acredita que isso não apenas fortalecerá o time, mas também permitirá ao Bahia prosperar no cenário esportivo nacional com uma estratégia de desenvolvimento sustentável de talentos.
Comparação com outros clubes brasileiros
Outros clubes da Série A têm integrações variadas de jogadores da base. Por exemplo, Palmeiras e Corinthians têm destacado a importância de seus jovens jogadores, utilizando-os mais frequentemente em jogos-chave. Isso levanta comparações com o Bahia, sugerindo uma necessidade de fortalecer as estruturas de apoio e desenvolvimento para facilitar uma transição mais suave dos talentos juvenis para o nível profissional.
Esse foco nas divisões de base não é somente uma estratégia do Bahia, mas uma tendência crescente no futebol brasileiro. Com o investimento constante no aprimoramento de técnicas e habilidades dos jogadores mais jovens, os clubes visam não apenas sucesso imediato, mas sustentabilidade a longo prazo, formando atletas que possam competir no mais alto nível e eventualmente gerar receitas através da venda desses jogadores.
Enquanto o Bahia busca redefinir e melhorar sua abordagem em relação aos jogadores de base, os torcedores e críticos ficam atentos para ver como essas mudanças influenciarão a performance do clube nos próximos torneios. A esperança é que, com o tempo, esses jovens talentos não só preencham as lacunas do time principal, mas também se tornem estrelas brilhantes no cenário do futebol brasileiro.