Rogério Ceni mandou a real sobre situação do Bahia e pediu reforços ao Grupo City

Foto: Letícia Martins/EC Bahia

De olho na disputa da Copa Libertadores de 2025, o Bahia, sob o comando de Rogério Ceni, já está em fase de planejamento para a próxima temporada. Após a vitória sobre o Atlético-GO pelo Campeonato Brasileiro, as atenções estão voltadas para a montagem de um elenco competitivo que possa enfrentar os desafios do próximo ano. Reconhecendo o valor estratégico das contratações, Ceni ressaltou a importância de reforços assertivos e a necessidade de evitar erros na escolha de novos jogadores.

Rogério Ceni fala sobre importância de ser assertivo nas contratações para 2025

“Vamos tentar acertar em contratações, não dar tiro errado. Se tiver uma oportunidade, temos que ser mais assertivos. O futebol está muito caro. É cada dia mais difícil montar um grande time”, disse o treinador.

A atuação do Bahia no mercado de transferências tem sido ativa, com o clube já contabilizando diversas contratações ao longo de 2024. As aquisições incluíram jogadores para diferentes posições:

  • Zagueiro: Victor Cuesta
  • Laterais: Santiago Arias e Iago Borduchi
  • Meias: Jean Lucas, Caio Alexandre e Everton Ribeiro
  • Atacantes: Luciano Rodríguez e Oscar Estupiñán (este último já deixou o clube)

No entanto, o técnico enfatiza que o planejamento para 2025 deve ser ainda mais cuidadoso, garantindo que cada contratação agregue valor significativo ao time.

“A gente erra e acerta durante o caminho. O importante é atingir o objetivo que foi planejado. Admiro muito a sensatez e a forma como o grupo administra tudo. Há SAFs e SAFs. Eles são concentrados, planejam o futuro. Caminha um pouco mais lento que as pessoas imaginavam. Mas o meu tempo é diferente. A gente precisa ganhar, ser campeão, botar título na parede”, disse Ceni.

Com o sucesso do Botafogo em competições nacionais e internacionais, utilizando o modelo de SAF, Rogério Ceni vê oportunidades para o Bahia aprender com essas experiências. O técnico sugere que Ferran Soriano, CEO do Grupo City, irá estudar o modelo implementado pelo Botafogo para identificar práticas bem-sucedidas e adaptá-las ao contexto do clube baiano.