Se não fosse o prefeito, ídolo do Bahia não teria conhecido Rogério Ceni
O atacante Gilberto é um dos ídolos recentes da história do Bahia. O jogador de 34 anos vestiu a camisa do Tricolor de Aço entre 2018 e 2021, balançando as redes 83 vezes em 189 partidas.
O atleta revelou que recebeu ajuda do prefeito de sua cidade natal para iniciar a carreira no futebol e demonstrou gratidão pelo técnico Rogério Ceni por ter sido seu comandante em um dos melhores momentos de sua carreira.
Gilberto e Rogério Ceni
Natural de Piranhas, em Alagoas, Gilberto revelou que recebeu ajuda do prefeito durante os primeiros passos na carreira. O gestor municipal viu o atacante jogando no futebol amador e falou para ele fazer um teste no Confiança.
“Eu jogava um campeonato da minha cidade e o prefeito me viu jogar e falou para eu fazer um teste no Confiança. Eu fui aprovado e fui para lá e comecei na base. Depois, saí de lá e fui ao Santa Cruz, onde começou mesmo minha carreira”, contou.
Após rodar por alguns times do Brasil, como Internacional e Vasco, e dos Estados Unidos, Toronto FC e Chicago Fire, o atacante desembarcou no São Paulo em 2016. Ele demorou para se adaptar ao clube e só deslanchou sob o comando de Rogério Ceni no início de 2017.
Gilberto terminou o Paulistão daquele ano como um dos artilheiros ao lado do atacante William Pottker, com nove gols cada. Ele se transferiu para o futebol turco no meio de 2017 e retornou ao Brasil para defender o Bahia em 2018.
“No começo eu passei bastante dificuldades porque tinha acabado de voltar ao Brasil. Estava vindo de fora. Aos poucos fui retomando com a ajuda do Rogério Ceni, que tem todos os méritos por isso. Eu sou um cara boa praça e me dava muito bem com os funcionários, jogava dominó com eles. O pessoal que cortava grama e da fisioterapia são amigos. Quando encontro vou conversar com eles”, revelou.