Mesmo com a derrota para o Vitória no último domingo (18), o torcedor do Bahia iniciou a semana tendo motivos para comemorar. No dia 19 de fevereiro (segunda-feira) completou-se 35 anos do bicampeonato brasileiro.
O Tricolor de Aço enfrentou o Internacional em pleno Beira-Rio pelo jogo de volta da final, após ter triunfado na ida por dois a um na Fonte Nova. O Esquadrão conseguiu segurar o zero a zero diante de mais 90 mil torcedores e se sagrou bicampeão brasileiro.
Bahia bicampeão brasileiro
O Esquadrão do Bahia, comandado por Evaristo de Macedo, foi a campo com: Ronaldo; Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano e Bobô; Zé Carlos, Marquinhos e Charles. Newmar e Osmar entraram ao longo da partida.
Já o Internacional do treinador Abel Braga tinha: Taffarel; Luís Carlos Winck, Norton, Aguirregaray e Casemiro; Norberto, Luís Fernando e Luís Carlos Martins; Maurício, Edu Lima e Nílson. Entraram Hêider e Diego Aguirre.
O torcedor Walter Veiga, que estava na Arena Fonte Nova no duelo de ida, falou sobre a relevância desse título. Ele fez questão de enaltecer a qualidade técnica daquele time que ficou eternizado na história do Bahia.
“Foi um campeonato histórico, marcado por momentos inesquecíveis. O time de 89 era fantástico. Repleto de bons jogadores — alguns craques — e regido pelo maestro Evaristo de Macedo. Time de muita qualidade e valentia. Ao longo do campeonato, percebeu que poderia buscar algo maior e seguiu determinado em busca do título”, declarou.
Por fim, o torcedor disse que o apito final ficou eternizado em sua memória. “Até hoje tenho muito viva na memória a imagem de Dulcídio Wanderley Boschilia levantando as mãos e decretando a conquista de um grande sonho”, completou.